sábado, 14 de agosto de 2010

● O Rito (1969)



Uma das películas que mais tive dificuldade de formular uma opinião. Não sei se é porque esperava algo a mais. Visto o ano de produção deste filme, faria até mais sentido se fosse feito por um brasileiro, já que a censura é fortemente criticada.

Há características que dão sentido maior ao filme se você for um pouco conhecedor das peculiaridades de Bergman; não que isso atrapalhe a compreensão da obra, mas ajuda a entendê-la mais.




A sinopse é bem básica, mas vamos lá: um trio que enfrenta julgamentos de um juiz que os acusa de uma peça obscena apresentada por eles, sofre por uma tremenda tortura psicológica, não só feita pelo juiz, mas por eles mesmos também; o filme é narrado de forma não-linear e fragmentada (o que particularmente é inédito pra mim nas mãos desse diretor, mas ainda não sei se adiante será algo que será usado mais comumente na sua filmografia).

Não há o que comentar; conflitos psicológicos ao extremo, os sentimentos de dor, pena, solidão já trabalhada antes... Nada de muito inédito. Esse doi informar que é um mais do mesmo.


(Primeira foto se passa na metade do filme; a segunda, já no final. Maneira como Bergman utilizou para descrever sutilmente quem dominava a situação naquele momento)

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